quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Aberta a Temporada Popular

4 comentários:

bandidos disse...

e destrancada a rua do blog

franklin albuquerque disse...

que porra !!!!! voces não vão colocar nada sobre a festa dos 50 ??? fotos videos etc ??????? que mancada...

Anônimo disse...

Ontem fui assistir ao espetáculo de José Celso Martinez e sua companhia Uzyna Uzona, no teatro Oficina: Os Bandidos – já com meio de século de atividades. E que espetáculo, e que companhia! Devo dizer que havia muitos recursos tecnológicos absolutamente adaptados ao movimento magístico do teatro, mas havia também um assentamento para Ibejis, com outro a Dionisio bem ao lado do palco, na terra. Era uma chama trina acesa ( velas azul, amarela e rosa ) para a imagem de São Cosme e São Damião. O espetáculo fala sobre o poderio financeiro, sobre resistência, sobre tesão. Sobre a guerra travada com SS sobre o espaço ao lado. Ô Sílvio, vê se desencana e faz algo de nobre na vida – o Oficina tem moral e ética para reivindicar o espaço. Embarque logo no AnhangaBaú da Feliz Cidade. Permita-se gozar.
Mais que qualquer enredo, o que sempre me impressiona na companhia de José Celso, e nele, é justamente o tesão, a religiosidade pagã e humana, algo como uma celebração contínua à vida. Busco detalhes no excesso de espaços cênicos do Teatro Oficina. Em cima, embaixo, ao lado, no ecuro, no claro, na banda, no iluminador, em todos, escondidos da cena ou não há uma corrente, uma descarga elétrica de prazer, um contentamento com o teatro, uma celebração – um desdobramento para a rua, o teatro sai para a rua, vem dela, como na cena dos urubus. Pude observar que o iluminador, no escuro, repetia baixinho as falas, ou dançava, como se num transe. Tudo interligado pelo desejo, tudo numa perfeição. José Celso só posso dizer: Evoé, que os deuses permitam vida longa a Você e que sempre esteja convicto que a luta você já a ganhou: sua nobreza e sua simplicidade compõem sua genialidade. Obrigado Oficina por me fazer acreditar ainda no Teatro.
Alan Flavio Viola – expectador e participante.

Raphael Lima disse...

Po-pular em em cima da certeza de que a gente vai gozar uma Alegria Suprema mesmo na busca do novo Teatro germinando nos corpos-almas da gente!
Beijo seu ladrões!
Gozosões!
Beijões!

 
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